A designação vem-lhes do formato. Corresponde a uma curiosa maneira de comercializar sal para uso culinário em substituição do sal solto num saleiro.
Para conseguir a sua forma circular eram utilizadas formas de madeira de dimensão variável e, segundo alguns salineiros, usava-se, ainda, a folha de piteira (cato) e / ou uma forma metálica semelhante ao cincho usado para fazer queijo, derivando daí a
designação de "queijo de sal".
O sal era colocado, ainda húmido, na forma, sendo gradualmente calcado e batido de modo a torná-lo compacto. Seguidamente, era colocado ao sol para perder o excesso de humidade, finalizando o processo de secagem ao ser "cozido" num forno de lenha semelhante aos utilizados para cozer pão. Podendo ser conservado por muito tempo.
Obtinha-se o sal necessário para cozinhar, raspando o "queijo de sal" com uma faca ou canivete.
Esta tradição foi recentemente recuperada.