Rui de Moura Belo (Ruy Belo), conta-se entre os maiores poetas portugueses contemporâneos.
Nasceu em São João da Ribeira, Rio Maior, a 27 de Fevereiro de 1933 e faleceu em Queluz, Sintra, no dia 8 de agosto de 1978.
Frequentou o liceu de Santarém, licenciou-se em Filologia Românica e em Direito pela Universidade de Lisboa e obteve o grau de doutor em Direito Canónico pela Universidade S. Tomás de Aquino (Angelicum), com uma tese intitulada Ficção Literária e Censura Eclesiástica.
Exerceu as funções de diretor adjunto no então ministério da Educação Nacional e leitor de português na Universidade de Madrid e entre as atividades de cariz literário e editorial, para além de poeta, foi também ensaísta, critico literário, diretor da Editorial Aster e chefe de redação da revista Rumo.
Da sua obra fazem parte os livros de poesia Aquele Grande Rio Eufrates (1961) e O Problema da Habitação (1962), as coletâneas de ensaios Poesia Nova (1961) e Na Senda da Poesia (1969) e livros cujas temáticas se prendem com o religioso e o metafísico, caso de Boca Bilingue (1966), Homem de Palavras(s) (1969), País Possível (1973, antologia), Transporte no Tempo (1973), A Margem da Alegria (1974), Toda a Terra (1976) e Despeço-me da Terra da Alegria (1977).
Em 1991 foi condecorado, a título póstumo, com o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Santiago da Espada.